terça-feira, 20 de julho de 2010

LINKS INTERESSANTES

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CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA

http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/



CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DOS PSICÓLOGOS

http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/legislacao/codigo_etica/



SATEPSI - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE TESTES PSICOLÓGICOS

http://www2.pol.org.br/satepsi/



ABEP - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO DE PSICOLOGIA

http://www.abepsi.org.br/web/default.aspx



FENPB - FÓRUM DE ENTIDADES NACIONAIS DA PSICOLOGIA

http://www.fenpb.org/portal/



ABOP - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

http://www.abopbrasil.org.br/



ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICODRAMA E SOCIODRAMA

http://www.abps.com.br/



ABRAPSO - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOLOGIA SOCIAL

http://www.abps.com.br/



ABRAP - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOTERAPIA

http://www.abrap.org/site/index.html



CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS

http://www.datasus.gov.br/



CNPq - CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO

http://www.cnpq.br/



SBPA - SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOLOGIA ANALÍTICA

http://www.sbpa.org.br/sbpanovo/index.php



SBPH - SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOLOGIA HOSPITALAR

http://www.sbph.org.br/



ABRAPESP – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOLOGIA DO ESPORTE

www.abrapesp.org.br



ABPMC - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOTERAPIA E MEDICINA COMPORTAMENTAL

www.abpmc.org.br



ABRAPEE - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOLOGIA ESCOLAR E EDUCACIONAL

www.abrapee.psc.br



ANPEPP - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

www.anpepp.org.br



ASBRo - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RORSCHACH

www.sbro.usp.br



FENAPSI - FEDERAÇÃO NACIONAL DOS PSICÓLOGOS

www.fenapsi.org.br



IBAP - INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

www.ibapnet.org.br



SBPD - SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

www.sbpd.org.br



SBPOT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO

www.sbpot.org.br



SBPP - SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOLOGIA POLÍTICA

www.fafich.ufmg.br/~psicopol



SOBRAPA - SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOLOGIA E ACUPUNTURA

www.sobrapa.org.br



ABRANEP - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NEUROPSICOLOGIA

E-mail: abranep@uol.com.br



ABPJ – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOLOGIA JURÍDICA

E-mail: psicologiajuridica@uol.com.br / abpj@uol.com.br / abpj@uem.br



CONEP - COORDENAÇÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES DE PSICOLOGIA

E-mail: conepcom@yahoo.com.br



ABEP - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO DE PSICOLOGIA

Telefones: (61) 3328- 4433 ou (61) 3328-3163 begin_of_the_skype_highlighting (61) 3328-3163 end_of_the_skype_highlighting

Fax: (61) 3328- 3163



LEI Nº 8.069/90 - ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm



LEI Nº 10.741/03 - ESTATUTO DO IDOSO http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/2003/L10.741.htm

LIVROS ESPECÍFICOS PARA CONCURSOS

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CASTRO, L. Psicologia Organizacional - 400 questões com gabarito comentado. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2010.




CASTRO, L. Psicologia - mais de 500 questões com gabarito comentado. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2009.



MESSEDER, H. Entendendo o Estatuto da Criança e do Adolescente - Legislação comentada e 200 questões. atualizado pela Lei nº 12.010, de 04 de agosto de 2009. Rio de Janerio: Capus/Elsevier, 2010.



BOLOGNESI, J. Português na Prática - 600 questões de concurso com gabarito; 20 simulados resolvidos e comentados; dicas de gramática (de acordo com a nova ortografia). Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2009.



LIMA, A. Gramática Simples e Fácil para Concursos - Teoria com questões de concursos gabaritadas e comentadas. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2010.

AQUISIÇÃO DOS LIVROS EXPOSTOS:


Livrarias;

Sites que vendem livros;

Telefone da editora: 0800 0265340

QUESTÕES COMENTADAS

(Marinha do Brasil/2009) Segundo Bergamini e Beraldo (1988), em "Avaliação de Desempenho Humano na Empresa", como se denomina o "vício de avaliação" que consiste em atribuir ao avaliado qualidades e defeitos que são próprios do avaliador?


a) Subjetivismo.

b) Tendência central.

c) Projeção.

d) Unilateralidade.

e) Efeito de Halo.



Comentário:

De acordo com Bergamini e Beraldo (1988), avaliadores de desempenho são todas as pessoas que, direta ou indiretamente, possam estar envolvidas na atividade de detectar diferenças individuais de comportamento em situação de trabalho. Ao abordarem os "vícios da avaliação", os autores destacam as disfunções da percepção e citam a afirmação de Krech e Crutchfield:

"Todo homem vive em seu próprio mundo. O mundo é aquilo do que se tem experiência interior: do que se percebe, sente, pensa e imagina. E o que se percebe, sente, pensa e imagina está subordinado ao ambiente físico e social em que se vive e à sua própria natureza biológica, especialmente ao funcionamento de seu cérebro, seu sistema nervoso. Seu mundo é o seu mundo pessoal e é diferente do mundo dos outros homens, porque seu cérebro, seu sistema nervoso e seu ambiente físico e social não são exatamente iguais aos de nenhuma outra pessoa.

A maneira pela qual a pessoa se comporta está subordinada a esse mundo particular". (sem referência bibliográfica da citação in Bergamini e Beraldo, 1988:50)

Assim, é importante considerar que a maneira pela qual cada avaliador percebe seu avaliado, é particular. Bergamini e Beraldo chamam de "vícios da avaliação" todos os desvios cometidos por disfunções perceptivas e ressaltam os mais comuns.

• Subjetivismo: atribuir ao avaliado qualidade e defeitos que são próprios do observador ou avaliador. Exemplo: projeção de antipatias e simpatias sem suficientes razões objetivas.

• Unilateralidade: valorizar aspectos que apenas o avaliador julga importantes. Exemplo: gostar de quem trabalhe apenas da forma como o próprio avaliador o faria.

• Tendência central: não assumir valores extremos por medo de prejudicar os fracos e assumir responsabilidades pelos excelentes. Exemplo: ninguém é mal, ninguém é ótimo, todos são normalmente bons.

• Efeito de halo: constituído pela contaminação de julgamentos quer de um julgamento geral que afete a classificação de cada característica em si, quer pelas contaminações de um prognosticador sobre o outro. Exemplo: assumir sempre a mesma classificação no decorrer de todas as características.

• Falta de memória: ater-se apenas aos últimos acontecimentos, esquecendo-se de fatos significativos que possam ter ocorrido durante todo o espaço de tempo ao qual se refere aquela avaliação. Exemplo: próximo ao período de avaliação os níveis de desempenho podem melhorar de maneira incomum.

• Supervalorização da avaliação: acreditar que um simples instrumento de avaliação das diferenças individuais possa corrigir defeitos nas pessoas. Exemplo: o avaliador espera que seus avaliados mudem suas condutas de maneira milagrosa.

• Desvalorização da avaliação: acreditar que a avaliação seja um procedimento sem valor e que em nada possa contribuir para o melhor aproveitamento dos recursos humanos na empresa. Exemplo: informações incorretas e incompletas.

• Falta de técnica: desconhecimento das principais características da avaliação, emitindo julgamento unicamente através do bom senso. Exemplo: avaliações que forneçam dados heterogêneos ou dados sem significação relevante e que não possam ser comparados aos demais.

• Força do hábito: ocasionada pela insensibilidade ao apontar variações no desempenho do avaliado com relação a ele mesmo no decorrer dos anos ou com relação aos seus demais colegas. Exemplo: todos são iguais entre si, não evoluem nem involuem com o decorrer do tempo.

• Posições contrárias: facilmente detectadas através dos boatos sobre a avaliação de desempenho, que, em última análise, representam distorções dos pressupostos básicos e das aplicações práticas objetivadas através do sistema. Exemplo: a avaliação de desempenho foi criada para determinar cortes de pessoal em massa.

Resposta: Opção A

* Extraída do livro: Psicologia Organizacional - 400 questões com gabarito comentado



(Petrobras/2005) A doença psicossomática que implica a formação de algum tipo de lesão orgânica possível de ocorrer em praticamente todos os órgãos denomina-se:

a) psicose

b) conversão

c) hipocondria

d) transtorno de conduta

e) somatização



Comentário:

O processo de reclassificação ou redefinição dos transtornos mentais e suas manifestações acompanha o desenvolvimento da medicina. Algumas divergências quanto aos conceitos de alguns transtornos mentais são observadas entre os autores que se ocupam do tema. Está é uma questão de prova da Petrobrás. A banca não sugeriu bibliografia no edital proposto. No programa apresentado, foi solicitado, predominantemente, conhecimento no campo organizacional. Não cabe, portanto, uma análise minuciosa das controvérsias que determinados termos apresentam. Assim, para fins de resolução da questão, vamos passear rapidamente pelas opções, a fim de encontrarmos a melhor categoria que explique o pedido no enunciado.

Psicose: As psicoses abrangem um campo muito extenso de doenças mentais. De forma geral, refere-se a um comportamento anormal caracterizado por funcionamento cognitivo e comportamental seriamente comprometido, marcado pela absorção das pessoas psicóticas em seus distúrbios e o fato de estarem fora do contato com a realidade.

Conversão: Consiste numa transposição de um conflito psíquico em uma tentativa de resolvê-lo em termos de sintomas somáticos, motores ou sensitivos. É o mecanismo de formação de sintoma que opera na histeria.

Hipocondria: Também conhecida por nosomifalia, é um estado psíquico que se caracteriza pela crença infundada de se padecer de uma doença grave.

Transtorno de conduta: Consiste em comportamentos repetitivos e persistentes (com início na infância ou adolescência) que perturbam quem está próximo, com atividades perigosas ou ilegais.

Somatização: De acordo com Christophe Dejours (1992) a somatização é o “processo pelo qual um conflito que não consegue encontrar uma resolução mental desencadeia, no corpo, desordens endócrino-metabólicas, ponto de partida de uma doença somática”. Dorsch (2001) define somatização como “a conversão de conflitos mentais numa doença orgânica (como, p. ex., num tumor no estômago).”

De acordo com Coelho e Ávila (2006) há uma grande variedade de situações clínicas, contextos médicos e formas de descrição da somatização na literatura, demonstrando as dificuldades de definição e classificação. Essas dificuldades vêm sendo abordadas em vários artigos sobre classificação, envolvendo assuntos como controvérsias conceituais e diagnósticas, necessidade de revisões, além de novas propostas de classificações.

De acordo com a síntese dos termos apresentados pela questão, a opção (e) é que mais se aproxima do pedido no enunciado.

Resposta: Opção E

* Extraída do livro: Psicologia - mais de 500 questões com gabarito comentado (3ª edição).



De acordo com os conceitos de Bioética, Distanásia, Eutanásia e Ortotanásia, julgue as afirmações abaixo.

I A Bioética é o estudo das questões éticas relacionadas às pesquisas biológicas e suas aplicações.

II Distanásia, comumente chamada de morte com sofrimento, defende que devem ser utilizadas todas as possibilidades para prolongar a vida de um ser humano.

III A Eutanásia ativa ou passiva é a prática, direita ou indireta, pela qual se abrevia a vida de um enfermo reconhecidamente incurável.

IV A Ortotanásia é a morte no seu tempo certo, sem abreviação ou prolongamento do processo de morrer, observados os devidos cuidados com o alívio das dores do paciente.

Indique a alternativa correta

e) Apenas I está correta

f) Apenas II está incorreta

g) Apenas as alternativas II e III estão corretas

h) Todas as alternativas estão corretas



Comentário:

Bioética é o estudo sistemático das dimensões morais – incluindo visão, decisão e normas morais – das ciências da vida e do cuidado da saúde. Considera, portanto, questões como a fertilização in vitro, o aborto, a clonagem, a eutanásia, os trangênicos e as pesquisas com células tronco, bem como a responsabilidade moral de cientistas em suas pesquisas e suas aplicações.

Distanásia consiste na utilização de todas as possibilidades para prolongar a vida de um ser humano, ainda que a cura não seja uma possibilidade e o sofrimento se torne demasiadamente penoso. À persistencia terapêutica de um paciente considerado irrecuperável é também conhecida como morte com sofrimento.

Eutanásia é a prática pela qual se abrevia a vida de um indivíduo cujo estado de saúde é reconhecidamente incurável (normalmente associado a um imenso sofrimento físico e psíquico) de maneira controlada e assistida por um especialista.

A eutanásia pode ser classificada em ativa ou passiva.

De acordo com alguns autores, a eutania ativa consiste em administrar, com ou sem o consentimento do paciente, medicamentos que possam promover sua morte ou fornecendo ao paciente, com seu consentimento, meios para que ele se mate, todavia, outros autores distinguem este tipo de ação da eutanásia, ou seja, quando é o próprio doente que provoca sua morte, ainda que para isso disponha da ajuda de terceiros, trata-se simplesmente de "suicídio assistido”.

A etanásia passiva não provoca deliberadamente a morte, mas são cessadas as ações para prolongar a vida, seja pela diminuição ou suspensão do tratamento vigente, com ou sem o consentimento do enfermo.

Independentemente da forma de eutanásia praticada, seja ela legalizada ou não, é um assunto controverso discutida nos campos da bioética e biodireito.

Ortotanásia é o termo utilizado para definir a morte natural, sem interferência da ciência, deixando a evolução e percurso da doença, preservados os cuidados paliativos adequados aos pacientes nos momentos finais da vida.

Resposta: Opção D

* Extraída do livro: Psicologia - mais de 500 questões com gabarito comentado (3ª edição).



(MINISTÉRIO DA CULTURA/2006) Considerando que cultura organizacional é o conjunto de valores, crenças e padrões de comportamento que formam o núcleo de identidade de uma organização, assinale a alternativa que constitui elemento formador da cultura organizacional.

a) líderes carismáticos

b) pressões externas (consumidores, órgãos públicos e concorrência são exemplos)

c) prêmios e condecorações

d) programas periódicos de estabelecimento de novos valores e crenças

e) ritos



Comentário:

A análise do perfil cultural de uma organização é elaborada a partir da identificação e descrição de elementos fundamentais para a cultura, e que precisam ser levados em consideração a fim de promover a adequação das decisões e ações estratégicas. Vamos então conhecer alguns desses elementos fundamentais de análise do perfil cultural de uma organização: os valores organizacionais, o poder organizacional, os jogos políticos, as cerimônias, os rituais e os ritos, sua história, seus mitos, seus heróis, os símbolos, a linguagem, seu estilo próprio de funcionamento, e a forma como a justiça é distribuída aos indivíduos.

Valores Organizacionais: fenômenos que orientam a vida da organização e guiam o comportamento dos seus empregados, identificados a partir das convicções básicas que apontam para um modo específico de conduta, identificado como o modo preferível às alternativas. Tal preferência é definida por julgamentos baseados em aspectos como satisfação, desejo, adequação, importância, pertinência, e vão formar um sistema hierarquizado de valores.

Poder Organizacional: normalmente definido a partir da capacidade de um organismo influenciar o comportamento de outro, levando-o a agir em conformidade com seus interesses. Pode ser concebido também como a capacidade de mobilização de forma a afetar os resultados organizacionais. Trata-se de um elemento importante, se for considerado que o comportamento organizacional é um jogo de poder, no qual vários jogadores, os influenciadores, procuram controlar as ações organizacionais por meio da utilização das várias bases de poder.

Jogos políticos: como elementos componentes do poder organizacional, são os comportamentos típicos do sistema político, quando os personagens que exercem influência sobre as decisões e ações organizacionais usam meios ou sistemas de influência para atingir objetivos pessoais e organizacionais. A resistência, a promoção de mudança organizacional são exemplos de momentos em que os jogos políticos se tornam elementos críticos.

Cerimônias: São eventos especiais nos quais os membros da organização celebram os mitos, heróis e símbolos da cultura. Elas exemplificam e reforçam importantes normas e valores culturais. Parte da razão para a realização dessas cerimônias é inspirar funcionários menos eficazes, utilizando o reconhecimento e premiação devidos como uma estratégia motivacional e de divulgação da cultura da organização.

Ritos: São atividades de natureza social, planejadas e executadas pelos membros da organização, que constituem um evento extraordinário, marcante para o indivíduo no contexto de trabalho, normalmente marcado por algum cerimonial destinado a comunicar idéias específicas ou a realizar propósitos específicos. Correspondem à dramatização dos valores e regras da organização e a incorporação de mitos. Podem existir diversos tipos de ritos, mas os mais comuns são:

•Ritos de passagem - Ex.: celebração de uma transferência;

•Ritos de degradação - Ex.: o processo de despedir e substituir um alto executivo;

•Ritos de confirmação - Ex.: seminários para reforçar a identidade social e seu poder de coesão;

•Ritos de reprodução - Ex.: atividades de desenvolvimento organizacional;

•Ritos para redução de conflito - Ex.: processos de negociação coletiva;

•Ritos de integração - Ex.: festas de natal nas organizações.

Rituais: Para alguns autores, a caracterização do ritual se fundamenta na ocorrência repetitiva de atividades que expressam e reforçam os valores fundamentais da organização, quais os objetivos são mais importantes, quais pessoas são importantes e quais são dispensáveis.

Histórias: São relatos de eventos passados que servem como lembretes de valores culturais mais profundos. Geralmente, se referem a eventos ocorridos com os fundadores de empresas, quebras de regras, enormes sucessos, reduções de forças de trabalho, realocações de funcionários, reações a antigos erros, situações organizacionais, e são reconhecidas por todos os funcionários. A reflexão a respeito de tais histórias estabelece uma conexão entre passado e presente, facilitando a evocação posterior dos conceitos apresentados, ao mesmo tempo em que explica a legitima as práticas vigentes.

Mitos: São fenômenos por meio dos quais percepções, sentimentos, pensamentos e ações são codificados e organizados. Freqüentemente expressos em forma de histórias, que fornecem uma explicação imaginária, porém provável, para um evento ou coisa que de outro modo poderia parecer confusa, enigmática ou misteriosa. Relatos ficcionais sobre os fundadores, origens ou desenvolvimento da organização podem ser desenvolvidos para fornecer alguma estrutura explicativa das atividades da empresa, e normalmente contém pelo menos algum elemento verdadeiro.

Estilos de funcionamento: são padrões de comportamento que tendem a se repetir para a maioria das pessoas, estruturados com base nas relações simbólicas que o indivíduo estabelece com sua organização.

Heróis: são as pessoas que encarnam os valores de uma organização e de sua cultura. Os heróis atuam como modelos, mostrando o tipo de desempenho pessoal viável e desejável. A figura do herói, quando vinculada à figura de um líder, não somente materializa um modelo a ser seguido, como também possui a capacidade de mobilizar seguidores em torno de si. Compreender tal capacidade de mobilização exige que se estabeleça a relação entre sua figura e a estrutura de poder organizacional e as histórias e mitos organizacionais, normalmente vinculados a histórias que detalham o comprometimento do líder com os membros de sua organização.

Símbolos: São objetos, ações ou eventos dotados de significados especiais, atribuídos por membros daquela cultura, e que permitem a troca de idéias complexas e mensagens emocionais – podem indicar quem são as pessoas importantes para a empresa, qual o grau de igualdade almejada pelos dirigentes e o tipo de comportamentos apropriados. Os símbolos sugerem uma associação consciente ou inconsciente com algum conceito ou significado mais amplo, geralmente abstrato. Logomarcas, marcas comerciais, títulos hierárquicos, instalações físicas especiais ou objetos podem ser exemplos de símbolos. Significam mais do que sua aparência sugere: pode estar associado a status ou alguma outra mensagem complexa (estímulo ao risco, conservadorismo, autoritarismo, participação, individualismo, entre outros)

Linguagem: Conjunto de símbolos verbais que geralmente reflete a cultura particular da organização. Qualquer que seja a fonte de um vocabulário comum, o fato de que exista esse vocabulário atesta a presença e aceitação de um conjunto comum de normas e valores. Ao aprender a linguagem de uma organização, seus membros demonstram aceitação e ajudam, assim, a preservá-la. A linguagem também passa a funcionar como uma fronteira da cultura organizacional, delineando as subculturas e promovendo a inclusão ou exclusão de membros.

Além desses elementos de análise, a compreensão aprofundada da cultura exige considerar a complexidade que envolve seus vários níveis – do individual ao grupal, em que pese a pouca quantidade de estudos que retratem a cultura quanto ao seu nível de análise individual.

Resposta: Opção E

* Conteúdo extraído do "Resumão Psicologia Concursos Questões".
*** *** *** *** *** *** CURSO BÁSICO PROGRESSIVO *** *** *** *** *** ***


Obs.: Em razão dos inúmeros pedidos do material exposto no nosso albúm (no orkut), resolvemos disponibilizá-lo aqui no BLOG. Como o conteúdo é extenso, embora seja um resumão, iremos acrescentá-lo aos poucos, e, por vezes, complementá-lo com outras bibliografias de refêrência.



PSICOLOGIA



PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA CURSOS INTRODUTÓRIOS



AULA 01



INTRODUÇÃO

“A ‘psicologia’ (derivada das palavras gregas que significam ‘estudo da mente ou da alma’ é hoje em dia comumente definida como ciência que estuda o comportamento e os processos mentais. Os assuntos investigados pelos psicólogos incluem todos os que se acham listados no índice e mais alguns: o desenvolvimento, as bases fisiológicas do comportamento, a aprendizagem, a percepção, a consciência, a memória, o pensamento, a linguagem, a motivação, a emoção, a inteligência, a personalidade, o ajustamento, o comportamento anormal, o tratamento do comportamento anormal, o as influências sociais e o comportamento social. A psicologia é freqüentemente aplicada na indústria, na educação, na engenharia, em assuntos de consumo e em muitas outras áreas.”



DEFINIÇÃO: Estudo científico do comportamento e dos processos mentais e de como esses são afetados pelo estado físico e mental de um organismo e pelo ambiente externo.



OBJETIVOS: Descrever, compreender, prever e controlar (ou modificar) comportamentos ou processos mentais.



A PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA:



ESTUDOS DESCRITIVOS– Descrevem, mas não explicam.

a) Histórico de caso – Descrição de um indivíduo.

b) Observação:

- naturalista: meio natural;

- laboratorial: ambiente controlado pelo pesquisador.

c) Avaliações: questionários e entrevistas.

d) Testes

- Confiabilidade: usada para mensurar se as diferenças individuais nos resultados dos testes devem-se a diferenças reais nas características que estão sendo medidas, ou se são provocadas por erros eventuais flutuações.

- Validade: refere-se a amplitude com que um teste mede o que se propõe a medir. A validade de um teste deve ser estabelecida empiricamente – relacionando-se o teste a critérios particulares que ele afirma medir.



ESTUDOS CORRELATOS – Intensidade das relações entre variáveis, não demonstra causalidade.



EXPERIMENTO – O pesquisador controla a(s) variáveis para descobrir seu efeito sobre outras variáveis.

a) Variável independente: manipulada ou controlada pelo pesquisador.

b) Variável dependente: medida pelo pesquisador (dados).

c) Grupos experimentais e de controle: apenas os grupos experimentais expostos à variável independente, mantendo-se constantes as demais condições. Mudança na variável dependente causada pela variável independente, desde que tudo o mais permaneça constante.

d) Variável enganadora: um efeito observado que talvez se deva à intervenção de uma terceira variável entre as variáveis dependente e independente. A variável enganadora deve ser sistematicamente controlada ou, se possível, eliminada, caso contrário os resultados obtidos serão inválidos.

e) Variável inferida: uma variável não observável que é inferida como sendo a mediadora entre dois eventos observados. Por exemplo, inferir a experiência de “medo” com base em determinadas respostas de ansiedade fisiologicamente mensuráveis. Muitas vezes é difícil evitar as interpretações circulares ao se postular uma variável inferida.

f) Variável do sujeito: condição que faz parte da composição do sujeito e que não pode ser atribuída aleatoriamente (por exemplo: sexo, altura, cor do cabelo etc.). Por causa de sua não aleatoriedade, as conclusões causais não podem ser derivadas de experimentos com variáveis de sujeito.

g) Variável que não pertence ao sujeito: uma característica que não faz parte da composição do sujeito e, portanto, pode ser atribuída aleatoriamente (por exemplo: casos em que o sujeito tenha recebido uma determinada droga ou placebo).



Bibliografia:

DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. São Paulo : McGraw-Hill do Brasil, 1983.

Resumão Psicologia (série Humanas – I). São Paulo: BF&A, 2005.



AULA 02



BASES BIOLÓGICAS DA PSICOLOGIA



ESTRUTURA DO SISTEMA NERVOSO

1. Central: cérebro e medula espinhal

2. Periférico: nervos sensoriais e motores que transmitem informações:

a) somático: controla os músculos esqueléticos;

b) autônomo: regula os órgãos internos e glândulas:

- Parasimpático: preserva energia;

- Simpático: consome energia.



COMUNICAÇÃO COM O SISTEMA NERVOSO

1. Neurônio: unidade básica do sistema nervoso. Conduzem impulsos de uma parte do corpo à outra.

a) Corpo celular: mantém vivo o neurônio;

b) Dendritos: recebem informações de outros neurônios;

c) Axônios: enviam informações para outros neurônios;

d) Mielina: isola o axônio para permitir que a informação seja transmitida mais depressa.











2. COMUNICAÇÕES ENTRE NEURÔNIOS:

a) Sinapses – conexão entre neurônios. A mensagem move-se através do axônio até a fenda sináptica na extremidade do axônio.

b) Vesículas sinápticas – abrem-se e liberam o neurotransmissor na fenda sináptica;

c) Neurotransmissor – Substância química secretada pelo neurônio.



Impulso nervoso - A entrada de íons sódio (Na+) causa despolarização, e a saída de íons potássio (K+) causa a repolarização.











CÉREBRO

1. Parte posterior: medula, ponte, sistema ativador reticular, cerebelo – responsável por comportamentos automáticos e reflexos.



2. Mesencéfalo: condutor de informações;



3. Parte frontal:

a) Tálamo: direciona as mensagens sensoriais;

b) Hipotálamo: impulsos de sobrevivência e de emoção;

c) Glândula pituitária: controla muitas outras glândulas endócrinas;

d) Córtex cerebral:- Lobo occipital: visão;

- Lobo parietal: informação sensorial;

- Lobo temporal: processa sons;

- Lobo frontal: movimentos motores.



4. Dois hemisférios cerebrais:

Cada um controla o lado oposto do corpo.



Bibliografia:

TORTORA, G. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 4ª edição. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

Resumão Psicologia (série Humanas – I). São Paulo: BF&A, 2005.



AULA 03



SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO



SENSAÇÃO

Percepção de mudanças físicas.



Medindo a sensação

1. Limiar absoluto: detecção de sinal em 50% do tempo.

2. Limiar diferencial:

a) diferencial na sensação detectável em 50% do tempo;

b) lei de Weber: a mudança necessária para o limiar diferencial é uma proporção dos estímulos originais.



VISÃO

1. A luz entra através da córnea.

2. As lentes focalizam a luz na retina.

3. Na retina, a parte mais interna do globo ocular:

a) bastonetes: reagem à escuridão;

b) cones: reagem à cor;

c) fóvea: centro da retina; contem apenas cones, local onde a visão é apurada.



AUDIÇÃO

1. Ouvido externo: capta as ondas sonoras.

2. Ouvido médio: as ondas batem no tímpano, que as conduz para três pequenos ossículos que intensificam a força de suas vibrações. Esses pequenos ossos são conhecidos como: martelo, bigorna e estribo.

3. Ouvido interno: contém células receptoras (células ciliares), localizadas junto à cóclea, que dá início aos impulsos nervosos que rumam para o cérebro.



PALADAR

São quatro os sabores básicos: salgado, doce, amargo e ácido. Cada um está associado a receptores ou papilas gustativas específicas.



OLFATO

Receptores na membrana mucosa do canal nasal.



TATO

Sensibilidade ao toque (pressão), ao calor, ao frio e à dor.



PERCEPÇÃO

Organização e interpretação de sensações:

1. O mundo é percebido como sendo constante, embora as sensações posssam mudar;

2. Necessidades, crenças, emoções e expectativas: tudo influencia a percepção.



Bibliografia:

Resumão Psicologia (série Humanas – I). São Paulo: BF&A, 2005.

Wikipédia. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ouvido_m%C3%A9dio. Acesso em 24/04/2010.



AULA 4



APRENDIZAGEM



Mudança de comportamento como resultado da experiência.



CONDICIONAMENTO CLÁSSICO

1. Estudos de Pavlov:

a) O estímulo incondicionado (alimento) gera uma resposta incondicionada (salivação);

b) Pareamento de um estímulo neutro (som) com um estímulo não-condicionado (alimento);

c) O estímulo neutro torna-se um estímulo condicionada (som), o qual elicia uma resposta condicionada (salivação).

2. Princípios do Condicionamento Clássico:

a) Extinção: quando o estímulo condicionado não é apresentado com o estímulo incondicionado, ele diminui;

b) Generalização do estímulo: estímulos similares podem gerar a mesma resposta que a do estímulo condicionado;

c) Discriminação do estímulo: respostas diferentes são dadas a estímulos que são semelhantes ao estímulo condicionado.



CONDICIONAMENTO OPERANTE

1. Reforço (recompensa): aumenta a probabilidade de resposta:

a) Reforço positivo: a resposta é seguida da apresentação do estímulo de reforço;

b) Reforço negativo: a resposta é seguida da remoção do estímulo desagradável.

2. Punição: o estímulo que se segue à resposta diminui a probabilidade da ocorrência da resposta.

3. Princípios do condicionamento operante:

a) Extinção: a resposta não é mais reforçada;

b) Generalização do estímulo: a resposta pode ocorrer com estímulos semelhantes;

c) Discriminação do estímulo: as respostas não ocorrem com estímulos diferentes;

d) Ritmo dos reforços: quanto mais rapidamente um reforço ou punição se seguem a uma ação, maior será seu efeito.

e) Esquema de reforço:

- reforço contínuo: uma resposta específica é sempre reforçada;

- reforço intermitente: reforça apenas algumas respostas;

- de razão fixa: o reforço ocorre depois de um número fixo de respostas; altos índices de resposta;

- de razão variável: o reforço ocorre depois de uma média de respostas muito alta e índice constante de respostas;

- de intervalo fixo: o reforço ocorre depois de uma quantidade de tempo fixo, curva padrão de resposta;

- de intervalo variável: o reforço ocorre depois de uma quantidade de tempo variável; índice de respostas baixo e constante;

- modelagem: reforça aproximações sucessivas em direção a resposta desejada;

- encadeamento: método de conectar respostas numa sequencia de comportamentos. No fim da cadeia deve haver sempre um reforçador. A cadeia é construída começando-se pelo fim, e trabalhando-se para trás. Todos os comportamentos devem ter sido previamente condicionados no repertório do organismo.

4) Modificação de comportamento cognitivo: aplicam-se os princípios da teoria da aprendizagem para alterar pensamentos indesejáveis, mais do que comportamentos apenas observáveis.

a) Teoria da aprendizagem social (A. Bandura): quatro processos influenciam o aprendizado:

- atenção;

- memória;

- comportamento;

- motivação.

b) Processos cognitivos específicos que são reconhecidos:

- atribuição;

- expectativa;

- lógicos;

- verbais;

- imagináveis.

c) Terapia racional-emotiva (Albert Ellis): considera que o núcleo básico do comportamento disfuncional se deve a crenças irracionais. A terapia é focada na alteração dessas crenças irracionais.

d) Terapia de resolução de problemas: centra-se no aumento da capacidade do paciente para tomar decisões e solucionar problemas em situações difíceis ou estressantes.

e) Intervenção paradoxal: os pacientes são instruídos a realizar intencionalmente os comportamentos sintomáticos indesejáveis sob comando, numa tentativa de demonstrar sua capacidade de conseguir controlar esses comportamentos.

f) Terapia da atribuição: procura facilitar a capacidade do paciente de dar outro significado a sentimentos e sintomas indesejáveis, transformando-os em algo menos ameaçador e mais aceitável.



Fonte:

Extraído do Resumão Psicologia (série Humanas – I). São Paulo: BF&A, 2005.



AULA 5/



LINGUAGEM, PENSAMENTO E INTELIGÊNCIA



LINGUAGEM

Sistema comandado por símbolos usados para representar e comunicar a informação.



1. Compreensão da linguagem:

a) Fonologia: conhecimento de sons;

b) Semântica: conhecimento do significado das palavras;

c) Sintaxe: conhecimento da estrutura gramatical:

- estrutura profunda: significado;

- estrutura superficial: organização das palavras;

d) Psicolingüística: estudo da capacidade de produzir e entender a linguagem.



2. Aquisição da linguagem:

a) Os códigos e estratégias são inatos:

- o ritmo básico e a sequencia do desenvolvimento da linguagem são similares por meio das culturas;

- as crianças aprendem os códigos de sua língua nativa (por exemplo, a generalização excessiva);

b) A aquisição das particularidades da linguagem baseia-se na experiência.



3. Linguagem e pensamento: a linguagem tem impacto sobre a facilidade com que processamos a informação.



PENSAMENTO



1. Utilização de conceitos: aplicação de experiências passadas e pensamentos presentes.

a) Conceito: grupamento mental de uma série de objetos ou fatos, com base em características comuns importantes.

b) Deve ser aprendido por meio de definições ou exemplos.

c) Os conceitos ajudam no prognóstico, na interpretação de fatos e na organização de experiências.



2. Resolução de problemas: conjunto de informações usadas para atingir um objetivo.

a) Estratégias:

- definir o problema;

- usar algoritmos (métodos sistemáticos que garantem a produção de uma solução); ou

- usar a heurística (regras que podem ou não produzir uma solução), (por exemplo, simplificação, raciocínio por analogia).

b) Insight: subida compreensão da solução.



INTELIGÊNCIA

Capacidade de adquirir e usar o conhecimento.



1. Medição da Inteligência:

a) Binet: testes de QI; idade mental (determinada por teste) dividida por idade cronológica = QI;

b) Wechsler: os testes incluem habilidades verbais, matemáticas e de pensamento não-verbal;

c) A média de resultado é 100; os resultados descrevem uma distribuição em forma de sino (curva normal);

d) QI (Quociente de Inteligência): é computado dividindo-se a “idade mental” de uma pessoa por sua “idade cronológica” e multiplicando-se por 100, resultando na seguinte fórmula: QI = (IM/IC) x 100.



2. Aplicação de testes de QI:

a) Como prognóstico do sucesso escolar;

b) Preocupa-se em minimizar o “viés cultural”.



3. Natureza da inteligência: uma ou várias capacidades?



4. Influência do meio ambiente:

a) Hereditariedade: estudos ao longo de mais de quarenta anos revelaram uma porcentagem entre 50 e 80% de componentes genéticos no QI; consequentemente, a conclusão geral parece ser a de que a hereditariedade tem efeito substancial na contagem do QI, sendo pelo menos metade da variação nos resultados do QI atribuída a diferenças genéticas;

b) A experiência determina um ponto dentro da variação genética.



5. Extremos da inteligência:

a) Intelectualmente prejudicada: QI abaixo de 70;

- de natureza biológica: síndrome de Down, síndrome do alcoolismo fetal;

- de causa psicossocial – doença, desnutrição, falta de estímulo intelectual;

Intelectualmente dotada – habilidades em um ou mais domínios intelectuais.



Fonte:

Resumão Psicologia (série Humanas – I). São Paulo: BF&A, 2005.



AULA 6



MEMÓRIA



Capacidade de reter e recuperar informações.



TEORIA DE PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO



1. Códigos – A informação precisa ser codificada para ser processada pelo cérebro:

a) Conservação: retenção da informação;

b) Recuperação: acesso à informação.



2. Sistema de memória:

a) Sensorial: cópia literal da informação; mantém-se por 1 ou 2 segundos;

b) De curto prazo:

- capacidade limitada (mais ou menos sete itens de informação);

- a informação se mantém por cerca de 30 segundos, sendo então esquecida, ou depois codificada e armazenada na memória de longo prazo;

c) De longo prazo:

- capacidade ilimitada;

Informação armazenada e recuperada por categoria.



3. Esquecimento:

a) Na memória sensorial: por declínio;

b) Na memória de curto prazo:

- capacidade limitada sujeita ao “preenchimento”;

- a informação pode ser retida por repetição:

* manutenção (rotina) de repetição;

* repetição elaborativa: associando-se informações novas e antigas.

c) Na memória de longo prazo:

- declínio: a informação enfraquece se não for usada;

- esquecimento:

* interferência (itens similares interferem);

* motivado (a memória é “encoberta”, consciente ou inconscientemente);

* dependente de pistas (é incapaz de obter acesso à informação);

* efeito Zeigarnik (as tarefas interrompidas ou incompletas parecem ser mais lembradas do que as tarefas terminadas);

* memória não-verbal (as imagens são mais lembradas do que as palavras; a memória motora parece ser inacessível ao declínio).



Fonte:

Extraído do Resumão Psicologia (série Humanas – I). São Paulo: BF&A, 2005.



AULA 7



PSICOLOGIA SOCIAL



PAPÉIS

Afirmação social regida por normas.



1. Normas: convenções a partir das quais vivemos.



2. A experiência da prisão de Stanford:

a) Estudantes foram designados para fazer o papel de “guarda” ou de “prisioneiros”;

b) O comportamento dos estudantes refletiu o papel para o qual tinham sido designados.



3. A experiência de obediência de Milgram:

a) Os participantes acreditavam qie estavam participando de uma experiência de aprendizadoç

b) O “professor” era instruído a dar um choque no “estudante” que desse a resposta errada;

c) A maioria dos “professores” cumpriu as ordens de administrar choques.



COGNIÇÃO SOCIAL

O ambiente social influencia pensamentos, percepções e crenças.



1. Atribuição: motivação para explicar o comportamento:

a) Situacional: causada pelo ambiente;

b) Disposicional: causada por algo no interior do indivíduo;

c) Erro de atribuição fundamental: superestima as causas disposicionais e subestima as causas situacionais;

d) Viés auto-referente: utiliza atribuições disposicionais para justificar bons comportamentos e atribuições situacionais para desculpar nossos próprios comportamentos.



2. Estereótipos: impressões básicas que ocorrem quando todos os membros de um grupo compartilham traços comuns.



3. Atitude: uma opinião relativamente duradoura que inclui tanto componentes cognitivos quanto emocionais.

a) Atitudes e comportamento influenciam-se mutuamente;

b) Dissonância cognitiva: quando atitude e comportamento entram em conflito, somos motivados a torná-los compatíveis.



4. Preconceito: atitudes negativas injustificadas em relação a um grupo.



CONFORMIDADE

Comportamento que ocorre como resultado de pressão, real ou imaginária, do grupo.



OBEDIÊNCIA

Seguimento às ordens de uma autoridade.



INDIVÍDUOS E GRUPOS

1. Pensamento grupal: tendência de todos os membros do grupo a pensar do mesmo modo e a eliminar discordâncias.



2. Polarização do grupo: tendência do grupo a tomar posições mais extremadas do que seus membros individualmente.



3. Responsabilidade:

a) Difusão de responsabilidade: esquiva;

b) Inatividade social: o indivíduo reduz a atividade para deixar que o grupo assuma a responsabilidade;

c) Apatia do espectador – não ocorrerá se alguém:

- perceber a necessidade de ajudar;

- decidir assumir a responsabilidade;

- avaliar o custo da ajuda;

- souber como ajudar.



AMOR (Sternberg)

1. Tem três componentes relacionados:

a) Intimidade;

b) Paixão;

c) Compromisso.



2. Dependendo da combinação desses elementos, produz diferentes dimensões num relacionamento:

a) Gostar – só intimidade;

b) Amor companheiro – intimidade e compromisso;

c) Amor vazio – só compromisso;

d) Encantamento – só paixão;

e) Amor romântico – intimidade e paixão;

f) Amor completo – intimidade, paixão e compromisso.



Fonte:

Extraído do Resumão Psicologia (série Humanas – I). São Paulo: BF&A, 2005.



AULA 8



DESENVOLVIMENTO



DEFINIÇÕES

1. Aprendizagem: influência da experiência (criação).

2. Maturação: desdobramento dos padrões biológicos (natureza).

3. Períodos críticos: períodos de desenvolvimento precoce, durante os quais as experiências iniciais específicas são essenciais.

4. Estágios: organização de comportamentos e pensamentos durante períodos iniciais de desenvolvimento, definidos por mudanças relativamente abruptas.



DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

1. Piaget

a) Assimilação: adapta a nova informação ao que é conhecido;

b) Acomodação: altera crenças existentes em resposta ao novo conhecimento;

c) Estágios do desenvolvimento:

- sensório-motor (do nascimento aos 2 anos): permanência de objeto;

- pré-operatório (2 a 7 anos): a criança desenvolve o uso de símbolos e da linguagem; é egocêntrica; não apresenta os princípios da conservação;

- operações concretas (7 a 11 anos): a criança compreende a conservação e a identidade, com base em experiências concretas.

- operações formais (12 anos em diante): ocorre o desenvolvimento das operações de raciocínio abstrato.



2. Desenvolvimento da linguagem: sua aquisição depende da prontidão biológica e da experiência.



DESENVOLVIMENTO SOCIAL

1. Apego: laço emocional entre o bebê e a mãe (experiência de Harlow com macacos).



2. Tipificação sexual: aprendizado do ser “masculino” ou “feminino”?

a) Identificação com o genitor do mesmo sexo;

b) Recompensas e punições pela exibição de comportamento sexual apropriado.



3. Estágios de Erickson:

a) confiança x desconfiança: 0 a 2 anos;

b) autonomia x dúvida e vergonha: 2 a 3 anos;

c) iniciativa x culpa: 3 a 6 anos;

d) produtividade x inferioridade: 6 a 11 anos.



DESENVOLVIMENTO MORAL

TEORIA DE KOHLBERG

1. Moralidade pré-convencional: obedece porque ordenado a fazê-lo, ou será punido;

2. Moralidade convencional: baseada na confiança. Lealdade e compreensão da ordem social;

3. Moralidade pós-convencional: as leis são circunstancias e podem ser mudadas.



DESENVOLVIMENTO CRONOLÓGICO

1. Recém-nascido:

a) Reflexos: comportamentos automáticos, apego, sugar, engolir, surpreender-se;

b) Visão: miopia, interesse em novidades;

c) Práticas sociais: sorrisos em resposta a rostos (com 4 a 6 semanas), “conversações” rítmicas.



2. Adolescência:

a) Desenvolvimento biológico: aumento de produção hormonal, amadurecimento dos órgãos sexuais, estirão do crescimento;

b) Desenvolvimento intelectual: raciocínio abstrato, independência, questionamento.



3. Amadurecimento:

a) teorias de transição: imprevisto, previsto, desapontamento, perturbação constante;

b) marcos importantes: independer-se, casar ou viver só, ter filhos, ninho vazio, crises da meia-idade, aposentadoria, viuvez.



Fonte:

Extraído do Resumão Psicologia (série Humanas – I). São Paulo: BF&A, 2005.



AULA 9



PERSONALIDADE



Padrões distintivos de comportamento, pensamento e emoções que caracterizam os padrões individuais de adaptação.



AS ORIGENS DA PERSONALIDADE

1. Influências biológicas e genéticas.

2. Experiência: cultural e única.

3. Estabilidade e mudança:

a) Características genéticas relativamente estáveis ao longo da vida;

b) Com a idade menor hostilidade, atividade e impulsividade;

c) A personalidade muda em função das experiências de vida.



FREUD

1. Personalidade: consiste em três partes:

a) Id: impulsos biológicos básicos; inconsciente;

b) Ego: gratifica os impulsos dentro dos limites aceitáveis; consciente;

É um termo empregado na filosofia e na psicologia para designar a pessoa humana como consciente de si e objeto do pensamento. Retomado por Sigmund Freud, esse termo designou, num primeiro momento, a sede da consciência. O ego (eu) foi então delimitado num sistema chamado primeira tópica, que abrangia o consciente, o pré-consciente e inconsciente.

A partir de 1920, o termo mudou de estatuto, sendo conceituado por Freud como uma instância psíquica, no contexto de uma segunda tópica que abrangia outras duas instâncias: o superego e o id. O ego tornou-se então, em grande parte, inconsciente.

c) Superego: valores e ideais da sociedade; consciente.

Classicamente, o superego é definido como herdeiro do complexo de Édipo; constitui-se por interiorização das exigências e das interdições parentais.



2. Desenvolvimento psicossexual:

a) Fase oral (0 a 1 ano) – sucção, alimentação etc;

b) Fase oral (2 a 3 anos) – defecação;

c) Fase fálica (3 a 5 anos) – atração sexual pelo genitor do sexo oposto produz o complexo de Édipo;

d) Período da latência (5 até a puberdade) – esquecimento dos sentimentos sexuais; criança se concentra no desenvolvimento de habilidades;

e) Estágio genital – relações sexuais adultas.



3. Ansiedade: medos injustificados resolvidos pelo ego por meio de mecanismos de defesa.

a) Repressão: exclusão ativa de impulsos inconscientes da consciência.

b) Projeção: atribuição dos nossos pensamentos e sensações a outros.

c) Formação reativa: os padrões de comportamento são opostos à produção de necessidade da nossa sociedade.

d) Deslocamento: redirecionamento da ansiedade produtora de comportamentos para um alvo mais aceitável.

e) Racionalização: substitui as “boas” razões por razões reais, no comportamento.



4. Mecanismos de defesa

a) Negação: recusa em reconhecer uma fonte externa de ansiedade.

b) Fantasia: utilização da imaginação para satisfazer desejos que são, na realidade, altamente improváveis.

c) Intelectualização: repressão do componente emocional de um acontecimento que provoca ansiedade. O evento é tratado de maneira puramente analítica.

d) Regressão: lançar mão de comportamentos infantis como método de evitar a ansiedade e/ou responsabilidade.

e) Identificação: identificação com o estímulo produtor de ansiedade, na tentativa de reduzir a própria ansiedade (o oposto da projeção).

f) Supercompensação: tentativa de esconder deficiências percebidas em uma área pelo desempenho superior em outra.

g) Sublimação: redirecionamento de impulsos agressivos ou sexuais numa direção socialmente aceitável.



TEORIAS HUMANISTAS

As pessoas são racionais, capazes de escolha e desejo para atingir o crescimento individual.

1. Carl Rogers: o autoconceito direciona o comportamento; conflitos entre o eu real e o eu ideal.

2. Abraham Maslow: o indivíduo direciona-se para autorealização.



PSICODINÂMICA EXISTENCIAL

YALOM: O impulso primário do indivíduo é extrair significado das complexidades de suas experiências de vida, compreender uma estrutura, argumento ou justificação dos eventos que vivenciou. Se isso falhar, a vida parecerá absurda e sem sentido, levando ao desespero, à depressão e a crises existenciais. A principal preocupação dessa abordagem psicoterapêutica seria o enfrentamento de questões como a morte, aliberdade, o isolamento existencial e a falta de sentido.



TEORIA SOCIAL COGNITIVA

Como e sob que circunstâncias ocorre o aprendizado dos pensamentos e comportamentos.



CONSISTÊNCIA NA PERSONALIDADE

1. Traço: qualidade ou característica relativamente duradoura.

2. Transituacional: mais central ao autoconhecimento.



AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE

1. Os métodos de avaliação devem ser:

a) Confiáveis – mesmos resultados com o passar do tempo;

b) Válidos – medem o que deve ser medido.



2. Entrevista:

a) Vantagem – adaptada às respostas dadas anteriormente pelo indivíduo;

b) Desvantagem: baixa confiabilidade.



3. Observação:

a) Momentos em que um comportamento específico ocorre;

b) Boa confiabilidade.



4. Autodescrição:

a) MMPI, a sigla em inglês para o Inventário Multifásico de Personalidade de Minnesota, que serve para diagnosticar desordens psicológicas;

b) Dez escalas primárias medem as dimensões da personalidade.



5. Técnicas projetivas – O indivíduo faz uma interpretação com base no material ambíguo:

a) As pranchas de Rorschach;

b) Teste de Apercepção Temática ou TAT;

c) Preocupação com a confiabilidade e validade, pois as interpretações são subjetivas.



Fontes:

Resumão Psicologia (série Humanas – I). São Paulo: BF&A, 2005.

LAPLANCHE & PONTALIS. Vocabulário de Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes.

http://fundamentosfreud.vilabol.uol.com.br/segundatopica.html



AULA 10



MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO



MOTIVAÇÃO

Necessidade ou desejo de agir de determinada maneira para atingir um objetivo.



1. Diversidade de motivos:

a) Fisiológico: fome, sede, esquiva à dor;

b) Social: aprendido;



2. Sistema motivacional: conjunto de motivos e comportamentos que agem em uma área específica da vida:

a) Fome e alimento:

- sinais de fome: contrações estomacais, hipotálamo, ambiente;

- preferências alimentares: origens culturais, pessoais e biológicas;

b) motivação sexual: hormônios;

c) trabalho:

- motivação extrínseca: trabalhar por recompensa externa;

- motivação intrínseca: trabalhar por prazer ou pela atividade em si.



3. Hierarquia das necessidades de Maslow:

Dentro de uma hierarquia, as necessidades de cada nível devem ser satisfeitas antes de passar para o nível seguinte.



Hierarquia das necessidades, segundo Maslow:

- necessidades fisiológicas: alimento, água, sexo e abrigo;

- necessidades de proteção: segurança, estabilidade;

- necessidades de pertença e de amor: aceitação e amizade;

- necessidade de estima: auto-estima e estima dos outros;

- necessidade de auto-realização: percebe-se como uma pessoa criativa, produtiva.



EMOÇÃO

1. Definição dos aspectos as emoção: adapta a nova informação ao que é conhecido.

2. Inata: pessoas com diferentes experiências culturais podem identificar emoções.

3. Teoria de James-Lange: a emoção é resultado da percepção de mudanças físicas e de comportamentos.

4. Teoria de Cannon-Bard: a emoção é resultado da percepção de um estímulo que provoca tanto mudanças fisiológicas quanto sensações subjetivas.

5. Teoria da rotulação cognitiva: a emoção é resultado da interpretação das causas da excitação fisiológica.

6. Hipótese frustração-agressão: a agressão resulta do bloqueio das tentativas de alcançar a meta.



Fonte:

Resumão Psicologia (série Humanas – I). São Paulo: BF&A, 2005.

ATRIBUIÇÃO DOS CARGOS

MPU/CESP/UnB/2010

ANALISTA DE SAÚDE/PSICOLOGIA

Realizar atividades de nível superior que envolvam a promoção da adequação funcional e orientação profissional, a elaboração de diagnósticos e intervenções organizacionais, a assistência e acompanhamento psicológico aos membros, servidores, inativos, pensionistas e a seus dependentes; a elaboração de relatórios técnicos e laudos psicológicos; a realização de entrevistas; o assessoramento técnico à área jurídica; a realização de visitas domiciliares e a instituições públicas e privadas que prestam atendimento a dependentes químicos, abrigam crianças e adolescentes e sentenciados; o planejamento e a realização de análises de trabalhos para descrição dos comportamentos requeridos no desempenho de cargo e funções; o planejamento, execução e acompanhamento dos processos de recrutamento e seleção de pessoal, de avaliação de desempenho funcional e de programas voltados à capacitação e ao desenvolvimento dos servidores da Instituição; a proposição de ações destinadas ao aprimoramento das relações de trabalho, com base em pesquisas realizadas internamente e estudos técnicos, visando contribuir para a produtividade e a motivação de servidores; o assessoramento técnico na implantação da política de gestão de pessoas da Instituição; a emissão de parecer técnico inerente à sua área de atuação, sempre que requerido pela autoridade competente; a atuação na orientação e educação em saúde, em seu nível de especialização, com vistas à prevenção primária e secundária de doenças e, particularmente, à promoção de saúde e de qualidade de vida, tanto individualmente como por meio de cursos, palestras, campanhas e programas educativos; a realização de trabalhos que exijam conhecimentos básicos e/ou específicos de informática; outras de mesma natureza e grau de complexidade que venham a ser determinadas pela autoridade superior.



PREFEITURA DE CONSELHEIRO PENA/MG/2010

Atuar na área específica da saúde, colaborando para a compreensão dos processos intra e interpessoais, utilizando enfoque preventivo ou curativo, isoladamente ou em equipe multiprofissional em instituições formais e informais. Realizar pesquisa, diagnóstico, acompanhamento psicológico, e intervenção psicoterápica individual ou em grupo, através de diferentes abordagens teóricas. Realizar avaliação e diagnóstico psicológicos de entrevistas, observação, testes e dinâmica de grupo, com vistas à prevenção e tratamento de problemas psíquicos. Realizar atendimento psicoterapêutico individual ou em grupo, adequado às diversas faixas etárias, em instituições de prestação de serviços de saúde, em consultórios particulares e em instituições formais e informais. Realizar atendimento familiar e/ou de casal para orientação ou acompanhamento psicoterapêutico. Realizar atendimento a crianças com problemas emocionais, psicomotores e psicopedagógico. Acompanhar psicologicamente gestantes durante a gravidez, parto e puerpério, procurando integrar suas vivências emocionais e corporais, bem como incluir o parceiro, como apoio necessário em todo este processo. Preparar o paciente para entrada, permanência e alta hospitalar. Trabalhar em situações de agravamento físico e emocional, inclusive no período terminal, participando das decisões com relação à conduta a ser adotada pela equipe, como: internações, intervenções cirúrgicas, exames e altas hospitalares. Participar da elaboração de programas de pesquisa sobre a saúde mental da população, bem como sobre a adequação das estratégias diagnosticas e terapêuticas a realidade psicossocial da clientela. Criar, coordenar e acompanhar, individualmente ou em equipe multiprofissional, tecnologias próprias ao treinamento em saúde, particularmente em saúde mental, com o objetivo de qualificar o desempenho de várias equipes. Participa e acompanha a elaboração de programas educativos e de treinamento em saúde mental, em nível de atenção primária, em instituições formais e informais como: creches, asilos, sindicatos, associações, instituições de menores, penitenciárias, entidades religiosas e etc. Colaborar, em equipe multiprofissional, no planejamento das políticas de saúde, em nível de macro e microsistemas. Coordenar e supervisionar as atividades de Psicologia em instituições e estabelecimentos de ensino e/ou de estágio, que incluam o tratamento psicológico em suas atividades. Realizar pesquisas visando à construção e a ampliação do conhecimento teórico e aplicado, no campo da saúde mental. Atuar junto à equipe multiprofissionais no sentido de levá­las a identificar e compreender os fatores emocionais que intervém na saúde geral do indivíduo, em unidades básicas, ambulatórios de especialidades, hospitais gerais, prontos­socorros e demais instituições. Atuar como facilitador no processo de integração e adaptação do indivíduo à instituição. Orientação e acompanhamento a clientela, familiares, técnicos e demais agentes que participam, diretamente ou indiretamente dos atendimentos. Participar dos planejamentos e realiza atividades culturais, terapêuticas e de lazer com o objetivo de propiciar a reinserção social da clientela egressa de instituições. Participar de programas de atenção primária em Centros e Postos de Saúde ou na comunidade, organizando grupos específicos, visando a prevenção de doenças ou do agravamento de fatores emocionais que comprometam o espaço psicológico. Realizar triagem e encaminhamentos para recursos da comunidade, sempre que necessário. Participar da elaboração, execução e análise da instituição, realizando programas, projetos e planos de atendimentos, em equipes multiprofissionais, com o objetivo de detectar necessidades, perceber limitações, desenvolver potencialidades do pessoal envolvido no trabalho da instituição, tanto nas atividades fim, quanto nas atividades meio.



PREFEITURA DE UNAÍ

- Acompanhamento psicossocial dos usuários e suas respectivas famílias, com vistas à reintegração familiar;

- Apoio e acompanhamento do trabalho desenvolvido pelos cuidadores;

- Capacitação e acompanhamento dos cuidadores e demais funcionários;

- Encaminhamento, discussão e planejamento conjunto com outros atores da rede de serviços e do SGD das intervenções necessárias ao acompanhamento das crianças e adolescentes e suas famílias;

- Organização das informações das crianças e adolescentes e respectivas famílias, na forma de prontuário individual;

- Elaboração e encaminhamento e discussão com autoridade judiciária e Ministério Público de relatórios semestrais sobre a situação de cada criança e adolescente apontando: possibilidades de reintegração familiar; necessidade de aplicação de novas medidas; ou, quando esgotados os recursos de manutenção na família de origem, a necessidade de encaminhamento para adoção;

- Preparação, da criança / adolescente para o desligamento (em parceria com o (a) cuidador(a);

- Mediação, em parceria com o (a) cuidador(a) do processo de aproximação e (re)construção do vínculo com a família de origem ou adotiva, quando for o caso;

- Acompanhamento da família de origem no período pós reintegração familiar.

- Realizar estudos de casos;

- Participar das reuniões técnicas semanais;

- Trabalhar no CREAS, como parte da Equipe, atendendo às pessoas que tiveram direitos sócio-assistenciais violados, especialmente crianças e adolescentes, dando o devido encaminhamento no âmbito da rede aos casos detectados;

- Executar procedimentos profissionais para escuta qualificada individual ou em grupo; identificação de necessidades e oferta de orientações a indivíduos e famílias fundamentados em pressuposto teórico-metodológicos, éticos e legais; articular serviços e recursos para atendimento, encaminhamento e acompanhamento;

- Coordenar reuniões com o mencionado público e famílias com vínculos quebrados e/ou fragilizados em toda a circunscrição do CREAS, realizando diligências com a Equipe e com os atores que compõem a rede sócio-assistencial;

- Coordenar trabalhos em grupos de apoio às crianças e adolescentes e seus familiares;

- Realizar anamnese psicológica, para posterior discussão com a equipe técnica;

- Prestar atendimento à criança ou ao adolescente, bem como a seus familiares;

- Acompanhar crianças e adolescentes nas audiências à Delegacia e Fórum, quando

necessário;

- Realizar estudos de casos;

- Participar das reuniões técnicas semanais;

- Redigir relatórios ou pareceres técnicos dos casos atendidos, quando solicitado pelos órgãos de Justiça;

- Realizar visita domiciliar, quando necessário;

- Acompanhar crianças e adolescentes e seus familiares junto à rede de serviços, principalmente aqueles de atenção psicossocial;

- Realizar o atendimento inicial com outro profissional;

- Trabalhar sob fundamentos éticos, legais, teóricos e metodológicos do trabalho social com famílias, seus membros e indivíduos;

- Trabalhar em rede;

- Trabalhar com grupos de indivíduos e famílias;

- Utilizar de metodologias participativas no trabalho social com famílias, grupos e indivíduos;

- Caracterizar e mapear a rede prestadora de serviços do município e da região;

- Ter noção das atribuições dos órgãos de defesa de direitos (Varas do Poder Judiciário, Defensoria Pública, Ministério Público, etc.);

- Dispor de conhecimentos acerca da Constituição Federal de 1988, Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS; Política Nacional de Assistência Social – PNAS; Norma Operacional Básica – NOB/SUAS; e outras normativas do MDS; Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA; Política Nacional do Idoso - PNI; Estatuto do Idoso; Política Nacional de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência; Plano Nacional de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e outras normativas de defesa e garantia de direitos;

- Ter a compreensão e o mapeamento das situações de vulnerabilidades e riscos sociais

do território;

- Realizar busca ativa para abordagem em vias públicas e locais identificados pela incidência de situações de risco ou violação de direitos;

- Executar procedimentos profissionais para escuta qualificada individual ou em grupo; identificação de necessidades e oferta de orientações a indivíduos e famílias fundamentados em pressuposto teórico-metodológicos, éticos e legais;

- Articular serviços e recursos para atendimento, encaminhamento e acompanhamento das famílias e indivíduos; trabalhar em equipe;

- Produzir relatórios e documentos necessários ao serviço; desenvolver atividades sócio-educativas de apoio, acolhida, reflexão e participação que visem fortalecimento familiar e a convivência comunitária;

- Realizar cadastro e seleção de famílias com maior vulnerabilidade social; diagnóstico situacional de necessidades das instituições a serem potencializadas pela rede prestadora de serviços; intervenção psicossocial: trabalho com Grupos Operativos (adolescentes e mulheres) e suporte as organizações sociais de base buscando a criação de espaços que possibilitem o desenvolvimento da conscientização e da percepção crítica dos fenômenos sociais que os afetam, bem como a produção de processos de gestão coletiva, visando a autonomia dos grupos e associações comunitárias com o foco voltado também para a promoção da cultura cooperativista, da geração de renda, da identificação com os valores agregados a terra, do resgate a auto-estima, potencialidades e cidadania,

- Visitas domiciliares; acompanhamento das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família.





PSICÓLOGO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS/SP - NÚCLEO DE SEXUALIDADE HUMANA E CONDIÇÕES MÉDICAS



As atribuições da função-atividade de PSICÓLOGO para atuar no "NÚCLEO DE SEXUALIDADE HUMANA E CONDIÇÕES MÉDICAS" DA DIVISÃO DE PSICOLOGIA DA DIRETORIA EXECUTIVA DO INSTITUTO CENTRAL, serão as seguintes:



- Realizar avaliação psicológica pautada em anamnese e critérios diagnósticos estabelecidos tanto em situações de internação quanto ambulatorial, locomovendo-se diariamente entre enfermarias e ambulatórios das diversas clínicas do Instituto Central



- Realizar avaliação das funções cognitivas, por meio de anamnese clínica e aplicação de instrumentos neuropsicológicos



- Avaliação clínica e diagnóstico diferencial de comorbidades



- Elaborar protocolos assistenciais e experimentais que contribuam com as condutas tanto clínicas quanto cirúrgicas



- Proceder ao registro manual em formulários institucionais da hipótese psicodiagnóstica e do esquema terapêutico decorrentes, bem como de cada atendimento realizado, de acordo com as normas éticas do direito do paciente e da equipe interdisciplinar



- Realizar relatórios específicos para fins jurídicos, quando necessário.



- Elaborar e executar estratégias psicoterapêuticas visando à prevenção e o tratamento



- Proceder ao levantamento e o estudo dos indicadores de risco psicológico para a saúde dos pacientes, dos funcionários e da equipe, visando ações preventivas ou terapêuticas em diferentes contextos.



- Executar ações terapêuticas individuais ou grupais fundamentadas na prática interdisciplinar



- Elaborar e implantar ações terapêuticas para pacientes em situações emergenciais e/ou situações psicológicas-limite



- Ministrar supervisão clínica e atividades de ensino aos psicólogos especializandos



- Participar de reuniões clínicas, científicas e administrativas junto à Divisão de Psicologia do ICHC-FMUSP e às equipes interdisciplinares



- Elaborar, executar e supervisionar projetos de pesquisa junto à Divisão de Psicologia do ICHC-FMUSP



- Participar dos projetos de pesquisa da Divisão de Psicologia do ICHC-FMUSP



PSICÓLOGO - PREFEITURA MUNICIPAL DE PATROCÍNIO



Atender à população do Município com técnicas psicológicas, por

meio de programas de saúde, dentro das abordagens de

Psicologia Clínica e Comunitária.

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PREFEITURA MUNICIPAI DE UNAÍ/2010

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ZIMERMAN, David E. Fundamentos Básicos das Grupoterapias. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

OBSERVAÇÃO:

A bibliografia sugerida não limita nem esgota o programa. Serve apenas como orientação para as

bancas elaboradoras de provas e para os candidatos.



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PREFEITURA DE SOROCABA/2010

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Psicopatologia – seus fundamentos dinâmicos. Ed Nueva Vision, Buenos Aires.

A Psicanálise Teoria Clinica e Técnica Ed. Artes Médicas.

Terapia Familiar e Casal Ed Summus.

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FOUCAULT, MICHEL – Microfisica do Poder – Ed. Graal – 21ª edição-2005.

FOUCAULT, MICHEL – Vigiar e Punir – Ed. Vozez – 31ª edição-2006.

AMARAL, Ligia Assumpção – Resgatando o Passado - Ed. Casa do Psicólogo – 1ª edição-2004.

PICHOM-Rivière, Enrique – Teoria do Vinculo – Ed. Martins Fontes – 7ª edição – 2000.



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ITAPEMA/SC/2010

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Outros livros que abrangem o programa proposto.